Cidadania também é para fazer juntos!

CIDADANIA TAMBÉM É PARA FAZER JUNTOS!

Associação é para fazer juntos. O título desta publicação, lançada pelo IEB - Instituto Internacional de Educação do Brasil, no início de dezembro de 2011, já exprime o que será tratado em seus capítulos: que a criação de uma associação deve ser resultado de um processo coletivo e sua atuação deve ser marcada também pela participação efetiva de seus associados.


É o resultado de 10 anos de trabalho com organizações comunitárias e regionais indígenas, quilombolas, de ribeirinhos, agricultores familiares e outros, aprofundando e atualizando o que já foi publicado anteriormente em Gestão de associações no dia-a-dia.

Este blog nasceu como um espaço para troca de conhecimentos e experiências de quem trabalha para o desenvolvimento de organizações comunitárias e outras.

A partir de 2018 passou a ser também um espaço para troca de ideias e experiências de fortalecimento da cidadania exercida no dia-a-dia, partilhando conhecimento e reflexões, produzindo e disseminando informações, participando de debates, dando sugestões, fazendo denúncias, estimulando a participação de mais pessoas na gestão das cidades onde vivem.

Quem se dispuser a publicar aqui suas reflexões e experiências pode enviar para jose.strabeli@gmail.com. Todas as postagens dos materiais enviados serão identificadas com o crédito de seus autores.

É estimulada a reprodução, publicação e uso dos materiais aqui publicados, desde que não seja para fins comerciais, bastando a citação da fonte.

José Strabeli




sábado, 11 de maio de 2013

Curso de elaboração de projetos para associações dos biomas Cerrado e Caatinga



Nesta semana realizamos em Brasília o primeiro módulo do curso Captação de Projetos de Temática Ambiental, com enfoque no fortalecimento institucional/gestão de associações, promovido pelo Instituto Sociedade, População e Natureza – ISPN.

Participaram deste primeiro módulo I, sobre Gestão de Associações, 31 dirigentes e lideranças de associações comunitárias e organizações que apóiam associações de comunidades, vindos de 11 estados do Sudeste, Centro Oeste e Nordeste brasileiro.

Começamos refletindo sobre o que é uma associação e sua importância, utilizando como estímulo para a discussão a leitura dialogada de um dos capítulos do livro Associação é para fazer juntos. Ao tratar dos objetivos das associações representadas no curso, deu-se uma riquíssima troca de experiência, uma vez que boa parte delas vem executando uma gama significativa de atividades. Na discussão sobre os órgãos de administração e a comunicação entre eles, ficou demonstrado que também elas precisam ainda percorrer um bom caminho para que sejam legítimas e eficazes organizações de suas bases. A concentração de atividades nas mãos do presidente ou na diretoria e a falta de atuação dos conselhos são realidade para elas, como para tantas outras.

A partir da leitura do capítulo do Código Civil sobre associações, ficou claro que a legislação, de forma muito saudável, dá muita liberdade para que se estruturem e funcionem de forma adequada aos seus objetivos e à realidade local. Acho importante ir além de dizer que a lei diz isso ou aquilo e mostrar, ler em conjunto, explicar e esclarecer dúvidas a partir do texto legal. As pessoas devem se apropriar da legislação para poderem refletir sobre sua realidade e os limites e possibilidades que a lei oferece. Também tratamos dos documentos que devem ser mantidos atualizados, declarações e informações que devem ser enviadas regularmente para os órgãos governamentais e a necessidade de atender aos requisitos para a manutenção da imunidade ao Imposto de Renda de Pessoa Jurídica. Sobre a contratação de pessoal falamos sobre as formas legais de contratação de funcionários, prestadores de serviços e estagiários, além da utilização do trabalho voluntário.

Destacamos a importância de fazer um bom diagnóstico para termos um planejamento de qualidade. Foram treinadas algumas técnicas de Diagnóstico Rápido Participativo – DRP. Também foi apresentado e explicado o conjunto de indicadores de desenvolvimento organizacional, já publicado em outra postagem neste blog.

Cada uma das perguntas orientadoras para um planejamento foi explicada (Para quê? O quê? Com o quê? Quando? Quem? Com quem?) e proposta a utilização de uma Matriz de Planejamento. Os participantes aceitaram o desafio e, organizados em grupos, fizeram cada um o planejamento para a solução de um dos problemas levantados na Chuva de Idéias. Os planos elaborados foram apresentados e comentados, enriquecendo o aprendizado.

Até o próximo módulo, a ser realizado em junho, os participantes vão fazer em suas organizações e base o Diagnóstico Organizacional, um planejamento para superar suas fragilidades, o diagnóstico e planejamento participativos com suas comunidades ou organizações que apóiam. Algumas organizações já haviam feito recentemente diagnóstico e planejamento. Foram orientadas a reverem o que foi feito e verificarem a necessidade de revisão de acordo com as técnicas aprendidas. Durante essa atividade intermódulo vão ser orientados à distância pelo instrutor do curso e técnicos do ISPN.

Aguardem o próximo módulo porque este curso promete!!


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