Cidadania também é para fazer juntos!

CIDADANIA TAMBÉM É PARA FAZER JUNTOS!

Associação é para fazer juntos. O título desta publicação, lançada pelo IEB - Instituto Internacional de Educação do Brasil, no início de dezembro de 2011, já exprime o que será tratado em seus capítulos: que a criação de uma associação deve ser resultado de um processo coletivo e sua atuação deve ser marcada também pela participação efetiva de seus associados.


É o resultado de 10 anos de trabalho com organizações comunitárias e regionais indígenas, quilombolas, de ribeirinhos, agricultores familiares e outros, aprofundando e atualizando o que já foi publicado anteriormente em Gestão de associações no dia-a-dia.

Este blog nasceu como um espaço para troca de conhecimentos e experiências de quem trabalha para o desenvolvimento de organizações comunitárias e outras.

A partir de 2018 passou a ser também um espaço para troca de ideias e experiências de fortalecimento da cidadania exercida no dia-a-dia, partilhando conhecimento e reflexões, produzindo e disseminando informações, participando de debates, dando sugestões, fazendo denúncias, estimulando a participação de mais pessoas na gestão das cidades onde vivem.

Quem se dispuser a publicar aqui suas reflexões e experiências pode enviar para jose.strabeli@gmail.com. Todas as postagens dos materiais enviados serão identificadas com o crédito de seus autores.

É estimulada a reprodução, publicação e uso dos materiais aqui publicados, desde que não seja para fins comerciais, bastando a citação da fonte.

José Strabeli




domingo, 17 de março de 2019

Políticas Públicas, Fraternidade e Cidadania – parte 1 - Campanha da Fraternidade 2019

POLÍTICAS PÚBLICAS, FRATERNIDADE E CIDADANIA – parte 1

Na última quarta-feira foi iniciada a Campanha da Fraternidade 2019 com o tema Fraternidade e Políticas Públicas, que proporá reflexões e atitudes concretas para todas as comunidades católicas do Brasil e demais pessoas interessadas sobre este importante tema para todos nós.

Políticas públicas são programas, projetos, ações e decisões tomadas pelos governos (nacional, estaduais ou municipais), com a participação direta ou indireta de entes públicos ou privados, que visam assegurar os direitos dos vários grupos da sociedade.

Fazem parte das políticas públicas as coisas necessárias para vivermos bem em nossa cidade, estado ou país, como a geração de emprego e renda, moradia, transporte, saúde, educação, segurança, saneamento básico com água tratada, coleta e tratamento de esgotos, preservação ambiental, esportes, cultura, lazer e etc.

Mas o que as políticas públicas têm a ver com fraternidade?

Elas são para todos e não só para aqueles que conhecem, por exemplo, um vereador que pode facilitar o atendimento em um hospital, uma vaga em uma escola ou creche ou melhorar a infraestrutura de uma rua ou bairro. Precisamos nos organizar e mobilizar para que todos tenham os seus direitos garantidos, que sejam atendidos nas suas necessidades e tenham qualidade de vida. Então não basta “defendermos a nossa parte”. Precisamos defender os direitos de todos.

É claro que é necessário escolhermos bons prefeitos, governadores, presidente, vereadores, deputados e senadores. Por isso, ao escolher os nossos candidatos, precisamos analisar quais deles propõe e se dedicarão da melhor forma para implementar as políticas públicas que precisamos.

Mas não podemos deixar só por conta deles.

Desde a promulgação da Constituição Brasileira em 1988, a definição, criação, implementação e avaliação das políticas públicas não são exclusividade dos governantes ou dos membros dos legislativos, mas contam com a participação da população através dos Conselhos e de organizações da sociedade civil.

Por isso é fundamental que o máximo possível de pessoas se organizem em grupos, associações de bairro, sindicatos e outras organizações dedicadas às nossas principais necessidades.

Muitas vezes entendemos que quem governa manda e isso não é verdade. Quem governa foi escolhido entre nós para administrar o que é nosso – o território da nossa cidade, estado ou país, com todos os seus recursos e potencialidades – em nosso nome e, por isso, devem ouvir as nossas reivindicações, prestar contas a nós do que fazem e como utilizam os recursos arrecadados com os impostos que pagamos.

É assim que exercemos a nossa cidadania, não só nas eleições, mas constantemente. Cidadania se exerce todo dia!

Nas próximas partes vamos detalhar cada um desses aspectos e observar como eles acontecem em Itupeva.

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