POLÍTICAS PÚBLICAS, FRATERNIDADE E
CIDADANIA – parte 1
Na última quarta-feira foi iniciada a
Campanha da Fraternidade 2019 com o tema Fraternidade e Políticas Públicas, que
proporá reflexões e atitudes concretas para todas as comunidades católicas do Brasil
e demais pessoas interessadas sobre este importante tema para todos nós.
Políticas públicas são programas, projetos,
ações e decisões tomadas pelos governos (nacional, estaduais ou
municipais), com a participação direta ou indireta de entes públicos ou
privados, que visam assegurar os direitos dos vários grupos da
sociedade.
Fazem parte das políticas públicas as
coisas necessárias para vivermos bem em nossa cidade, estado ou país, como a
geração de emprego e renda, moradia, transporte, saúde, educação, segurança,
saneamento básico com água tratada, coleta e tratamento de esgotos, preservação
ambiental, esportes, cultura, lazer e etc.
Mas o que as políticas públicas têm a
ver com fraternidade?
Elas são para todos e não só para
aqueles que conhecem, por exemplo, um vereador que pode facilitar o atendimento
em um hospital, uma vaga em uma escola ou creche ou melhorar a infraestrutura
de uma rua ou bairro. Precisamos nos organizar e mobilizar para que todos tenham
os seus direitos garantidos, que sejam atendidos nas suas necessidades e tenham
qualidade de vida. Então não basta “defendermos a nossa parte”. Precisamos
defender os direitos de todos.
É claro que é necessário escolhermos
bons prefeitos, governadores, presidente, vereadores, deputados e senadores.
Por isso, ao escolher os nossos candidatos, precisamos analisar quais deles
propõe e se dedicarão da melhor forma para implementar as políticas públicas
que precisamos.
Mas não podemos deixar só por conta
deles.
Desde a promulgação da Constituição
Brasileira em 1988, a definição, criação, implementação e avaliação das
políticas públicas não são exclusividade dos governantes ou dos membros dos
legislativos, mas contam com a participação da população através dos Conselhos
e de organizações da sociedade civil.
Por isso é fundamental que o máximo
possível de pessoas se organizem em grupos, associações de bairro, sindicatos e
outras organizações dedicadas às nossas principais necessidades.
Muitas vezes entendemos que quem
governa manda e isso não é verdade. Quem governa foi escolhido entre nós para
administrar o que é nosso – o território da nossa cidade, estado ou país, com
todos os seus recursos e potencialidades – em nosso nome e, por isso, devem
ouvir as nossas reivindicações, prestar contas a nós do que fazem e como
utilizam os recursos arrecadados com os impostos que pagamos.
É assim que exercemos a nossa
cidadania, não só nas eleições, mas constantemente. Cidadania se exerce todo
dia!
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