Nesta
semana, de 08 a
12 de julho, Henyo Barreto e eu demos continuidade ao trabalho de
desenvolvimento organizacional com a Organização Padereéhj e a Associação
Indígena Doá Txatô.
Com a
Padereéhj trabalhamos desde novembro do ano passado, orientando a reforma do
Estatuto; assessorando a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária que
elegeu uma nova diretoria e elaborou uma agenda de trabalho; participando de
reuniões da Coordenação Executiva para discutir a reestruturação da associação.
Com a Doá
Txatô trabalhamos desde abril de 2012 facilitando a elaboração de diagnóstico
organizacional; a reforma do Estatuto, elaboração de diagnóstico e planejamento
participativo com representantes das aldeias; Assembleia Geral Ordinária para
aprovar a reforma do Estatuto e o Plano de Ação; reuniões com a Diretoria e
Conselho Fiscal para monitorar a execução do Plano de Ação, as ações da
Diretoria para desenvolvimento da associação e orientação para o Conselho
Fiscal desempenhar as suas funções. Essas ações não foram aleatórias, mas
encadeadas em uma metodologia de desenvolvimento organizacional, já descrita
aqui anteriormente.
Além do
trabalho previsto, Henyo tinha a dura missão de informar que o projeto que
financiava essas atividades estava sendo encerrado e que esta seria a última
atividade a ser desenvolvida com eles até que se consiga novos recursos. O
encerramento foi antecipado de setembro para julho por conta da limitação
financeira.
Como
seria de esperar, a sensação foi de “abandono antes da hora”. Apesar do
encerramento daquele projeto, estávamos todos confiantes na aprovação de novos
projetos e esperançosos de que a continuidade do trabalho não seria
prejudicada.
Relembramos
que um trabalho adequado de desenvolvimento organizacional tem como horizonte
não ser mais necessário um dia e esse princípio nos orientou todo o tempo,
instrumentalizando os diretores e lideranças com conhecimentos, técnicas e
metodologias, de forma que pudessem depois fazerem sem precisarem de nossa
colaboração.
Outro
aprendizado foi que financiamentos são temporários e nem sempre disponíveis e
os parceiros, quando também deixam de ter disponibilidade, perdem as condições
de continuar apoiando. Por isso é fundamental que aproveitem o período de
trabalho conjunto e desenvolvam capacidades para que a associação continue
caminhando “com suas próprias pernas”.
Nos dispusemos a continuar orientando à distância o que precisarem e for
possível fazer dessa forma. Outras atividades continuam a ser desenvolvidas
pelo IEB na região, de forma que podem ser feitas conversas paralelas a esses
eventos sobre as associações.

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