Nas eleições municipais de novembro passado, 7 candidatos a prefeito disseram estar muito interessados e empenhados em melhorar a gestão e as políticas públicas de Itupeva; mais de 250 candidatos a vereador disseram que trabalhariam para melhorar a saúde, educação, segurança, etc. Por onde andam eles nesses 6 meses desde a eleição? Os que foram eleitos, estão cumprindo as promessas feitas durante a campanha? E os que não foram eleitos, estão comprovando o seu interesse e empenho em melhorar a cidade, acompanhando o que os eleitos estão fazendo ou deixando de fazer, cobrando, apresentando as suas críticas e sugestões, denunciando quando necessário? Se não estão, como é que vamos acreditar que são bons candidatos quando se apresentarem de novo nas próximas eleições? Um terço dos eleitores – 34% para prefeito e 33% para vereador – manifestaram a sua insatisfação com os candidatos em geral, inclusive com a gestão do prefeito e a atuação dos vereadores, não comparecendo, votando em branco ou nulo. Então, os vencedores não foram o prefeito ou os vereadores eleitos, mas os insatisfeitos, já que foram em maior número. O prefeito recebeu os votos de 29,8% dos eleitores e os 13 vereadores somaram 17%. É muito importante que tenham manifestado a sua vontade votando dessa forma, ao invés de votar naquele que tinha mais chance de ganhar, no candidato menos ruim ou mesmo em “qualquer um, porque tanto faz, são todos iguais”. Mas, manifestar claramente a sua vontade apenas na eleição não é o suficiente. Não podemos apenas ficar esperando de 4 em 4 anos que seja eleito um ser iluminado que vai resolver os problemas da cidade, porque é pouco provável que isso aconteça. Nada vai mudar na política da nossa cidade sem a nossa participação. Precisamos que essa insatisfação com o que temos hoje, se manifeste também dia-a-dia, acompanhando o que o prefeito e os vereadores estão fazendo ou deixando de fazer, divulgando as informações conseguidas, com suas críticas e sugestões, na imprensa e redes sociais, cobrando, fazendo denúncia quando necessário, criando Organizações da Sociedade Civil que se dediquem de forma coletiva e organizada não só à assistência social, que é necessária, mas também ao fortalecimento do exercício da cidadania, à melhoria das políticas públicas voltadas para os direitos humanos, meio ambiente, saúde, educação, segurança, habitação, mobilidade urbana, etc. Não podemos nos deixar levar pelo desânimo ou incredulidade no nosso poder como cidadãos, mas precisamos fazer com que a água mole continue batendo na pedra dura até que fure!
Cidadania também é para fazer juntos!
CIDADANIA TAMBÉM É PARA FAZER JUNTOS!
É o resultado de 10 anos de trabalho com organizações comunitárias e regionais indígenas, quilombolas, de ribeirinhos, agricultores familiares e outros, aprofundando e atualizando o que já foi publicado anteriormente em Gestão de associações no dia-a-dia.
Este blog nasceu como um espaço para troca de conhecimentos e experiências de quem trabalha para o desenvolvimento de organizações comunitárias e outras.
A partir de 2018 passou a ser também um espaço para troca de ideias e experiências de fortalecimento da cidadania exercida no dia-a-dia, partilhando conhecimento e reflexões, produzindo e disseminando informações, participando de debates, dando sugestões, fazendo denúncias, estimulando a participação de mais pessoas na gestão das cidades onde vivem.
Quem se dispuser a publicar aqui suas reflexões e experiências pode enviar para jose.strabeli@gmail.com. Todas as postagens dos materiais enviados serão identificadas com o crédito de seus autores.
É estimulada a reprodução, publicação e uso dos materiais aqui publicados, desde que não seja para fins comerciais, bastando a citação da fonte.
José Strabeli
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É estimulada a reprodução, publicação e uso dos materiais aqui publicados, desde que não seja para fins comerciais, bastando a citação da fonte.
José Strabeli
sábado, 8 de maio de 2021
POR ONDE ANDAM OS CANDIDATOS ÀS ELEIÇÕES DE 2020?
Nas eleições municipais de novembro passado, 7 candidatos a prefeito disseram estar muito interessados e empenhados em melhorar a gestão e as políticas públicas de Itupeva; mais de 250 candidatos a vereador disseram que trabalhariam para melhorar a saúde, educação, segurança, etc. Por onde andam eles nesses 6 meses desde a eleição? Os que foram eleitos, estão cumprindo as promessas feitas durante a campanha? E os que não foram eleitos, estão comprovando o seu interesse e empenho em melhorar a cidade, acompanhando o que os eleitos estão fazendo ou deixando de fazer, cobrando, apresentando as suas críticas e sugestões, denunciando quando necessário? Se não estão, como é que vamos acreditar que são bons candidatos quando se apresentarem de novo nas próximas eleições? Um terço dos eleitores – 34% para prefeito e 33% para vereador – manifestaram a sua insatisfação com os candidatos em geral, inclusive com a gestão do prefeito e a atuação dos vereadores, não comparecendo, votando em branco ou nulo. Então, os vencedores não foram o prefeito ou os vereadores eleitos, mas os insatisfeitos, já que foram em maior número. O prefeito recebeu os votos de 29,8% dos eleitores e os 13 vereadores somaram 17%. É muito importante que tenham manifestado a sua vontade votando dessa forma, ao invés de votar naquele que tinha mais chance de ganhar, no candidato menos ruim ou mesmo em “qualquer um, porque tanto faz, são todos iguais”. Mas, manifestar claramente a sua vontade apenas na eleição não é o suficiente. Não podemos apenas ficar esperando de 4 em 4 anos que seja eleito um ser iluminado que vai resolver os problemas da cidade, porque é pouco provável que isso aconteça. Nada vai mudar na política da nossa cidade sem a nossa participação. Precisamos que essa insatisfação com o que temos hoje, se manifeste também dia-a-dia, acompanhando o que o prefeito e os vereadores estão fazendo ou deixando de fazer, divulgando as informações conseguidas, com suas críticas e sugestões, na imprensa e redes sociais, cobrando, fazendo denúncia quando necessário, criando Organizações da Sociedade Civil que se dediquem de forma coletiva e organizada não só à assistência social, que é necessária, mas também ao fortalecimento do exercício da cidadania, à melhoria das políticas públicas voltadas para os direitos humanos, meio ambiente, saúde, educação, segurança, habitação, mobilidade urbana, etc. Não podemos nos deixar levar pelo desânimo ou incredulidade no nosso poder como cidadãos, mas precisamos fazer com que a água mole continue batendo na pedra dura até que fure!
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